Por ter a reflexão do meio ter nascida junto com o próprio meio, as primeiras teorias apontam para as diversas maneiras de olhar. (diversas designações).
Os primeiros jornais do século falam do cinema com fascinação. As frases são entusiastas da nova arte. Algumas críticas dizem respeito às imperfeições da “engenhoca”: imitação da vida, porém sem cor nem som.
As críticas também apontavam para o potencial unificador do cinema (reconstrução das ruínas de Babel) e de democratização. Os mais pessimistas atentavam para a possibilidade do uso do cinema como instrumento do mal.
Durante o período mudo, países como o Brasil apresentavam mentalidade colonizada (Cinearte, pág. 42).
Teóricos do cinema mudo
Vachel Lindsay: promove a defesa do cinema popular; pré-definição de gêneros; atenta para o prazer da experiência cinematográfica.
Hugo Munsterberg: baseia-se na filosofia neokantiana e na psicologia da recepção. Distingue o progresso interior (princípios estéticos) e exterior (evolução de mecanismos pré-cinematográficos) do cinema. Munsterberg atenta mais para as formas interiores: a linguagem possibilita que episódios banais se transformem em arte. Para ele, a utilização do espaço e do tempo no cinema transcende a dramaturgia teatral, por causa do close-up, efeitos especiais, etc. Sua teoria também enfatiza o espectador ativo e o fenômeno phi (mente constrói um sentido cinético).
Renan Damasceno - maio/2009
Os primeiros jornais do século falam do cinema com fascinação. As frases são entusiastas da nova arte. Algumas críticas dizem respeito às imperfeições da “engenhoca”: imitação da vida, porém sem cor nem som.
As críticas também apontavam para o potencial unificador do cinema (reconstrução das ruínas de Babel) e de democratização. Os mais pessimistas atentavam para a possibilidade do uso do cinema como instrumento do mal.
Durante o período mudo, países como o Brasil apresentavam mentalidade colonizada (Cinearte, pág. 42).
Teóricos do cinema mudo
Vachel Lindsay: promove a defesa do cinema popular; pré-definição de gêneros; atenta para o prazer da experiência cinematográfica.
Hugo Munsterberg: baseia-se na filosofia neokantiana e na psicologia da recepção. Distingue o progresso interior (princípios estéticos) e exterior (evolução de mecanismos pré-cinematográficos) do cinema. Munsterberg atenta mais para as formas interiores: a linguagem possibilita que episódios banais se transformem em arte. Para ele, a utilização do espaço e do tempo no cinema transcende a dramaturgia teatral, por causa do close-up, efeitos especiais, etc. Sua teoria também enfatiza o espectador ativo e o fenômeno phi (mente constrói um sentido cinético).
Renan Damasceno - maio/2009